Textos enviados à Visão Júnior para o concurso:
"Agora o escritor és TU"
Uma grande amizade
Continuação da história "A raposa e o corvo", de António Torrado, extraída da obra "Teatro às três pancadas")
Personagens: Narrador, corvo, raposa, caçador.
Sugestões de figurino: Roupa preta para o corvo. Roupa colorida para a raposa. Roupa camuflada para o caçador.
Acessórios: Um pau a fazer de caçadeira, um bico de cartão para o corvo, um tambor e uma guizeira para o Narrador.
Cenário: Caixas de cartão empilhadas e pintadas.
(Entra a raposa com o queijo e esconde-se atrás das caixas. Entra o Narrador e coloca-se no lado direito da cena. Toca levemente o tambor. Entra o corvo a abanar os braços, fingindo de asas, vagueando pelo palco. O Narrador toca mais forte no tambor.)
(O Narrador explica:)
Narrador- A raposa escondeu-se atrás de uma magnífica árvore de uma floresta verdejante a devorar aquele delicioso queijo. O corvo apareceu e voa pela floresta à procura do seu queijo. E ele grita furioso:
Corvo- Raposa, raposa, onde é que tu estás?
(O Narrador agita a guizeira rapidamente e a raposa fica imóvel. Subitamente, aparece um caçador com a sua caçadeira, olhando para todo o lado à procura de uma presa para o seu jantar.)
(O caçador observa atentamente a ave e exclama:)
Caçador- Hummm... Que rico petisco!
(Ao proferir estas palavras, dispara três tiros sobre o corvo. O Narrador dá três pancadas fortes no tambor. O corvo cai no chão, encolhendo um dos braços, a simular uma asa ferida.)
(Ouve-se o corvo;)
Corvo- Ai, ai, ai... A minha bela asa está ferida! Fiquei com a plumagem danificada! Estou tão rídiculo!
(O corvo apresenta um ar triste e desanimado. O Narrador toca a guizeira com suavidade. O caçador vê o corvo ainda vivo no chão e com ar assustado, corre, saindo de cena. Entretanto aparece a raposa de trás da árvore, com ar preocupado e aproxima-se do corvo.)
Narrador- O caçador fugiu assustado, pois não conseguiu matar a sua presa, como tinha previsto. Mas, a raposa, preocupada e com pena do corvo, saiu do seu esconderijo e foi ajudá-lo.
Raposa- Não devias ter vindo para a floresta, porque aqui há muitos caçadores. Mas eu vou tentar ajudar-te.
Corvo- Olha para as minhas penas. Estão tão feias!
Raposa- Não é necessário seres belo para teres um bom coração e amigos.
Corvo- Provavelmente tens razão. Muito obrigado pelo conselho. Eu não devia ter sido vaidoso, pois a beleza não é o mais importante.
Raposa- Ser diferente não interessa. O que conta é o nosso interior!
(O corvo abraça a raposa carinhosamente e esta trata-lhe a asa. O Narrador agita a guizeira levemente.)
(O Narrador declara:)
Narrador- O corvo e a raposa ficaram amigos. Resolveram partilhar o queijo cabreiro. E, finalmente, o corvo entendeu que, mais importante que a vaidade e ser diferente, é a AMIZADE.
Turma: 4º A
Escola: Centro Escolar de Santo Onofre (Caldas da Rainha)
Os amigos a raposa e o corvo
(Continuação da história "A raposa e o corvo", de António Torrado, extraída da obra "Teatro às três pancadas")
Estamos no inverno, o frio, o vento e a neve fazem parte da paisagem da Serra da Estrela.
- Como eu me sinto tão bem aqui!-exclama a raposa.
A raposa estava com a barriga cheia, já tinha comido o delicioso queijo cabreiro que o corvo lhe tinha “oferecido”, quer dizer, deixou-se enganar!
O corvo encontra-se triste e desiludido por ter caído na armadilha que a raposa lhe preparou, também está irritado por se ter considerado tão belo. Cansado de estar sempre nos mesmos lugares decidiu bater as asas e voar por novos caminhos. Eis que lhe surge um longo manto branco e resolve aterrar nesse lugar.
-Brr, brr.., ai que frio!-refere o corvo.
Entretanto, o corvo sente necessidade de se aquecer, avista um iglu e voa até lá.
Quem vive no iglu é a raposa matreira, que rapidamente se apercebe da presença do corvo e pergunta-lhe:
- O que andas a fazer por estes lados? Vaidoso!
- Eu, vaidoso!? Apenas gosto da minha aparência!
Ah,ah,ah! Tens dificuldades em ouvir a verdade!
- Poor aacaaso é verdade! E tu gostas de elogiar de maneira irónica! - diz ,admirado o corvo.
- Entra para petiscares e conversamos.- afirma a raposa.
- Será que não me fazes nenhuma malandrice?- interroga o corvo
- Claro que não!- respondeu a raposa.
O corvo entra em casa da raposa desconfiado, com o seu bico a tremer e as asas fechadas.
A raposa está satisfeita por ter esta visita.
- Senta-te, sem medo.. - afirma a raposa.
- Obrigado, contudo, ainda tenho receio de ser enganada pela segunda vez.
- Naquele dia, estava esfomeada, não tinha encontrado comida; ao cheirar o queijo não consegui resistir à tentação de o comer. – confessa a raposa.
- Em vez de me enganares com os teus elogios podias ter pedido para te dar um pouco de queijo, não hesitaria, realmente não aprecio queijo, gosto é de bicar carne morta.
- Não há razão para desconfiarmos um do outro, convido-te a irmos passear pela serra, observar a paisagem e, em seguida, podemos caçar. - diz a raposa.
Enquanto andam a passear, o corvo avista, ali próximo, um caçador.
-Temos de fugir, anda por aqui um inimigo pronto a disparar. - informa o corvo.
-Quem é o inimigo? – pergunta a raposa
- O caçador que nos quer matar! – exclama o corvo.
- Já sei! O caçador quer o meu pelo para fazerem casacos, golas e … - refere a raposa.
- Vamo-nos esconder! - exclama o corvo.
Ambos procuram um esconderijo, mas, de repente, ouve-se “pum, pum
- Estou com medo! - diz a raposa.
- Tem calma, vou sobrevoar pelo céu e distrair o caçador.
O caçador prepara-se para, mais uma vez, disparar e atingir a raposa, mas algo acontece.
- Sai da minha cabeça! - reclama o caçador.
- Não penses que caças a minha amiga! - exclama o corvo.
O caçador vai-se embora cheio de bicadas na cabeça.
A raposa e o corvo tornam-se amigas e dizem em simultâneo:
- Os verdadeiros amigos são os que se ajudam! Amigos para sempre.
Texto coletivo do 4ºB
Centro Escolar de Santo Onofre (Caldas da Rainha)
“O Senhor do seu Nariz ”
(Continuação da história de Álvaro de Magalhães)
No domingo seguinte, a fada do ar apareceu como combinado e entrou no palácio por uma janela que estava aberta. Ela chamou pelo Senhor do seu Nariz, mas ele não respondeu.
Então teve uma ideia! Decidiu organizar um banquete e convidar as suas amigas fadas para fazer uma surpresa ao seu amigo. O Senhor do seu Nariz ao chegar a casa, cheirou-lhe a comida de fada e foi logo a correr ver o que se passava.
Curioso, apressou-se a espreitar o que estava a fada a cozinhar. Teve azar queimou a ponta do seu nariz!
- Ai ai! O meu nariz! Gritou ele.
A fada, ouviu o seu grito e foi em seu socorro. Com o seu pó curativo, o nariz ficou como novo.
Quando o Senhor do seu nariz olhou à sua volta, estavam centenas de fadas a voar.
O Senhor do seu nariz ficou espantado, nunca tinha visto uma coisa tão bonita como aquela, as fadas pareciam um carrocel todo iluminado, vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta; todas as cores do arco-íris.
Nisto, eis que surgiu uma estrela cadente por cima da sua cabeça, e a fada disse:
- Olha amigo, é uma estrela cadente! Não lhe queres pedir um desejo?
- Boa ideia! Vou pedir-lhe que me encolha o meu nariz. Estrelinha, estrelinha! Encolhe-me o meu nariz mas deixa o meu belo olfato.
Então a estrela usou toda a sua magia e reduziu o nariz para o tamanho de uma noz.
Ao vê-lo assim tão belo a fada pediu-o em casamento.
Ele aceitou; casaram e viveram felizes para sempre.
Texto coletivo do 3.º B
Centro Escolar de Santo Onofre
Caldas da Rainha
Um fim de semana especial
(Continuação da história “O Senhor do seu nariz” de Álvaro de Magalhães)
Era domingo! Finalmente ia estar com a minha amiga fada!
- Estou tão feliz! Nunca mais era domingo!
- Ah! Dá cá um abraço!
- Vamos aproveitar bem este dia. – Eu saltitava de felicidade, ela esvoaçava alegremente.
- Primeiro quero cozinhar para ti os meus saborosos petiscos.
- Eu quero levar-te a passear.
- Não te esqueças de que ninguém me pode ver senão tu!
- Tive uma ideia! Fazemos um piquenique na mata, vais escondida no cestinho.
Na cozinha, o ar tinha o perfume de um gelado de amoras e papoilas, de suco de margaridas e crocantes pastéis, de hamburgers de fada quentinhos.
Tudo arrumado lá partimos de bicicleta.
Pouco depois…
- Ajuda-nos Senhor do Seu Nariz! Acordámos todos assim! Não sabemos o que aconteceu. – Gritava um coelho que apareceu repentinamente, na estrada. As suas orelhas eram iguais às do elefante.
Dentro do cesto, a minha amiga Fada ficou preocupada. Suspeitava que fosse um feitiço que tinha sido lançado aos animais.
Rapidamente, inventou um lápis e uma borracha mágicos. Segredou-me a sua ideia:
- Toma esta borracha, toca nas orelhas dos animais, desenha, com o lápis, a forma correta das orelhas.
- Viva o Senhor do seu Nariz! Obrigado! Uff! Já parecemos normais!
Saltaram à volta da bicicleta. De repente… Zás! O cesto caiu, a comida espalhou-se. A Fada olhava-me com um ar muito assustado.
- Oh! Quem é este ser tão bonito e brilhante? – Perguntaram os animais ao mesmo tempo.
Expliquei-lhes preocupado. Ninguém podia ver a Fada! E agora?
Mas… surpreendentemente, não aconteceu nada de estranho! Os animais continuaram, em roda, felizes. E a fada descobriu que, afinal, os animais podiam vê-la sem qualquer problema.
Texto do 3.º A
da EB1 dos Arneiro
Caldas da Rainha
É NATAL
Como é belo o Natal!
Vamos todos festejar.
Nada é igual,
toca a partilhar.
Este mês é religioso,
pois celebra-se o Natal.
Amor e alegria,
nada pode correr mal.
Nesta época há amor,
carinho e paz no coração.
A família tem valor,
reunida com emoção!
Turma do 4º A
Centro Escolarde Santo Onofre
Prof. Graça Araújo
Visita à nossa biblioteca
No dia 10 de outubro, a turma do 4ºA do Centro Escolar de Santo Onofre foi visitar a biblioteca da escola.
Assim que entramos,a professora bibliotecária relembrou-nos algumas regras importantes:entrar e sai calmamente,não comer nem beber neste local,
falar baixinho não perturbar os outros utentes, pois a biblioteca é um espaço de lazer e de aprendizagem. Também recordámos que não podemos estragar nem perder os livros, porque poderá haver outros meninos que os queiram consultar ou requisitar.
Ficámos a saber que nesta biblioteca, para além de haver muitos livros interessantes,existem igualmente jogos,computadores,filmes em DVD,quadro interativo, um esqueleto, revistas juvenis e infantis...
Este local é um centro lúdico e de aprendizagem,onde podemos fazer trabalhos, ler, aprender, pesquisar, assistir e participar em sessões e diversas atividades, conhecer pessoas ilustres(escritores,músicos...)e ainda podemos divertir-nos e dar largas à nossa imaginação.
Nós gostamos muito de ir à biblioteca. Lá ,nós sentimo-nos felizes e descontraídos.
A nossa biblioteca é o máximo!
Texto coletivo
Turma do 4ºA
Centro Escolar de Santo Onofre
Professora Graça Araújo
«UMA VIAGEM NA BIBLIOTECA ESCOLAR DOS ARNEIROS»
No dia 12 de novembro de 2013, a Professora Dárida recebeu-nos na Biblioteca dos Arneiros.
A sessão teve a finalidade de nos explicar melhor como funciona aquele espaço da nossa escola. Também falamos dos cuidados a ter com os livros e outros materiais e sobre o comportamento que devemos ter.
Os livros são uns bons amigos e tal como as pessoas também possuem um «bilhete de identidade». Cada livro tem uma etiqueta que nos dá informações sobre o tema, o autor e a biblioteca onde pertence. Ainda tem uma fita colorida chamada bigode que nos indica a cota.
Todas as bibliotecas estão organizadas com uma “Classificação Universal” (CDU). As cotas têm o seguinte significado:
- cota 0: enciclopédias, dicionários – cor azul claro;
- cota 1: filosofia, psicologia – cor roxa;
- cota 2: religião – cor cinzenta;
- cota 3: ciências sociais, usos e costumes, tradições, educação – cor amarela;
- cota 5: ciências naturais, animais, plantas, ambiente – cor verde escuro;
- cota 6: ciências aplicadas, medicina, tecnologias, alimentação – verde claro;
- cota 7: arte e desporto – cor vermelha
- cota 8: literatura infantil e juvenil – azul escuro;
- cota 9: geografia, História, bibliografias – cor castanha.
Por fim pesquisamos na internet e fomos ao blog da Biblioteca.
Esta visita foi muito importante e interessante!
Texto coletivo
3.º Ano / Turma A da EB1 dos Arneiros
Professora Isabel Oliveira
Para assinalar o Dia Internacional da Música
No dia 4 de outubro de 2013, os alunos de cinco turmas da escola EB1 do Bairro dos Arneiros, foram à biblioteca da escola para ver e ouvir o grupo coral da Universidade Sénior de Caldas da Rainha.
A professora Rute apresentou o grupo e disse que eles iam cantar três canções portuguesas. Esta professora explicou que as pessoas que pertencem ao grupo coral ainda estudam e os alunos ficaram muito admirados ao saber disto.
O coro começou a cantar seguindo as orientações da professora Rute que, no final das canções, fazia sempre uma pequena explicação sobre as músicas.
A última canção era conhecida e depois do grupo a cantar, todos nós os acompanhamos cantando e batendo palmas, pois era a canção “Laurindinha”
No final, um aluno ofereceu uma flor ao grupo coral e todos nós batemos palmas a agradecer a vinda à nossa escola.
Foi um momento musical muito agradável para comemorar o Dia Internacional da Música (1 de outubro).
Nós gostamos muito de ouvir as canções e gostávamos que este grupo coral voltasse à nossa escola.
Texto coletivo dos alunos
do 3ºB
da EB1 do Bairro dos Arneiros
Trabalho realizado, no âmbito das comemorações do 2º aniversário da BE
À nossa Biblioteca
A biblioteca é bonita
como uma boneca.
Hoje festejamos
os dois anos da biblioteca.
(Beatriz, Leonardo, Ian e Matilde – 3º A)
Parabéns à biblioteca
que hoje faz anos.
Este dia festejamos
porque dela gostamos.
(Martim, Soraia, Denil, Raquel – 3º A)
A biblioteca é linda!
Quando se entra é outra vida.
A biblioteca faz anos
E para nós é muito querida.
(Filipe, Inês, Ismael, Alex – 3º A)
A biblioteca hoje faz anos
por isso nós desejamos;
um belo aniversário
E que se comemore por muitos anos.
(Rafaela, Diogo, Ana, David – 3º A)
Parabéns à biblioteca
A Biblioteca é divertida e muito bonita,
A querida Biblioteca faz anos,
Com livros encantados, grandes e cheios de amor e fantasia.
A professora Dárida é habilidosa e muito carinhosa.
(Martim, Daniel, Sofia e Bruno - 3º B )
Hoje é o dia da Biblioteca Escolar
Por isso vamos cantar,
Com alegria vamos todos pular,
Para sempre nós vamos gostar.
(Thaís, Rodrigo, Francisco e Rafael – 3º B)
A nossa Biblioteca é a melhor do mundo e tem atividades.
Nós gostamos muito da Biblioteca porque tem livros muito giros e podemos aprender muito.
(Anna, Simão, Afonso e Gonçalo – 3- B)
Parabéns à Biblioteca Escolar que nos faz crescer;
Parabéns à Biblioteca Escolar que nos dá educação e prazer;
Parabéns à Biblioteca Escolar que nos faz aprender;
Parabéns à Biblioteca Escolar que nos faz viver!
(Alexandra, Sergiu, Yuriy e David – 3º B
EU ESPERO ... 3ºA Arneiros
Eu espero… Saber o que vai acontecer Que ele fique mais tempo Um dia ver-te outra vez Eu espero… Por receber uma carta Eu espero… Pelo namorado Que aconteça ele dar-me um abraço Eu espero… Que tenha uma namorada Que tenha uma casa Eu espero… Por uma menina bonita Eu espero… Pelo casamento Que tenha filhos Eu espero… Ser sempre meigo Voltar a ver-te Ter mais amor e carinho Eu espero… Um dia amar alguém como amo o meu pai e a minha mãe Eu espero… Um dia crescer Ter filhos em adulta Eu espero… Um dia ser mãe Uma bebé para cuidar A alegria de todos Sempre ter os filhos ao pé de mim Eu espero… Por mais amigos Por um filho para aprender a cozinhar Que nasça um irmão Uma irmã simpática Uma prima saudável Eu espero… Uma ida à praça Eu espero… O almoço e o jantar em família Que coma piza ao jantar O meu avô fazer anos para irmos comer fora Que a carne grelhada saia do forno Seja canja de galinha ao almoço Que coma salmão. Eu espero… Que tenha dinheiro Que tenha carros Que faça mais desporto Eu espero… Um dia ser muito feliz Eu espero… Um robalo na cana de pesca Que o meu pai apanhe minhoca Eu espero… Ter um periquito Ter um cavalo castanho Ter mais animais de estimação Saber onde está a minha gata Eu espero… Ter um cãozinho Que a minha cadela tenha filhotes Que a minha mãe compre um gato Eu espero… Pelo cão pateta no quintal Por um coelho Eu espero… Ser amigo das pessoas Ser sempre um bom amigo Ser inteligente Eu espero… Por uma mudança no mundo Pelo amor espalhado por toda a gente Eu espero… Que as pessoas sejam felizes Que as mães dos outros sejam felizes Eu espero… O amor de família A minha mãe e a minha avó Que o meu pai chegue bem da Bélgica Eu espero… Que o verão volte com muito calor Para dar mergulhos Que chegue a primavera Eu espero… Pela finalização do nevoeiro infernal Por um jantar delicioso Que coma um gelado de pastilha elástica e de baunilha Eu espero… Que cresça para chegar ao teto Que chegue a noite escura Que anoiteça para dormir Que adormeça para sonhar Eu espero… Que alguém compre o terreno que está perto da minha casa Eu espero… Que vá para a universidade
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Eu espero… Que venha a minha vez Saber muitas coisas O intervalo chegar Que chegue o recreio Que saiba escrever Que as minhas notas sejam boas Que tenha bom nos testes Que acabemos os nossos fantoches Que saiba ler bem Eu espero… Algo novo na minha escola Que façamos uma visita de estudo Que haja futebol Eu espero… Poder ir para a universidade Eu espero… Um dia de folga Mais animação Eu espero… Que cresça bem Eu espero… Por uma oportunidade de aprendizagem Que me saiba portar bem Que seja pontual Eu espero… Que vá à pesca Saber nadar melhor Que tudo corra bem Que o trabalho seja acabado Eu espero… Sempre mais vitórias Eu espero… Que um dia venha a ser chefe cozinheiro Piloto de carros Futebolista Que a minha profissão seja fixe Que cresça muito Que venha um dia a ser médico Construtor Eu espero… Ter um animal de estimação O meu avô apanhar muitas perdizes Eu espero… Pelo Bobi que vou ter amanhã Eu espero… Que não matem os animais Que protejam sempre os animais Eu espero… Uma felicidade muito feliz Sempre intervir nas situações Por uma vida melhor Que as emigrações terminem Eu espero… Um dia de muito sol Ter uma vida feliz e os outros também Que ninguém passe fome Saber do mundo Eu espero… Que Angola fique como a nossa terra A fome de África termine Que um dia fique feliz Eu espero… Pelo meu sonho Que no futuro seja alguém Que sejam todos amigos Eu espero… Uma floresta sem fogo Que o mundo seja mais limpo Que a minha vida mude Um dia que isto melhore Eu espero… Saber coisas sobre o mundo Mais amor para toda a gente e que não discutam Mais alimentos no mundo Eu espero… Pela mãe que me vai dar um beijinho Por uma mana bebé Ter sempre a minha família Eu espero… Pelo meu avô Pelo meu pai em casa Eu espero… Pelo natal para decorar a árvore de natal Pelo outono para mergulhar nas folhas Eu espero… Que venham visitar-me Eu espero… Pelo pôr-do-sol Por uma flor para cheirar Eu espero… Um dia de festa O meu aniversário Me divertir imenso Uma volta ao mundo Uma fotografia no meu quarto Ser sempre feliz
Texto coletivo 3.º Ano da EB1 Arneiros– Turma A Outubro/2013
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